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Uma das formas de alavancar o seu negócio é por meio do private equity.
Basicamente, private equity é uma modalidade de investimento que fundos podem fazer com a aquisição de outras empresas.
Você sabe o que é e como funciona o private equity?
O que é private equity?
Idealizados nos anos de 1980 nos EUA, o Private Equity é um tipo de investimento onde uma empresa ou um grupo de empresas compra parte ou a totalidade de outra.
Tipicamente, as empresas compradas são consolidadas mas não estão listadas na Bolsa de Valores, ou seja, possuem capital fechado, privado ou público.
E um dos objetivos da operação é justamente turbinar os negócios, alavancar o valor da empresa e abrir seu capital no mercado de capitais.
Além disso, fundos de private equity compram companhias e otimizam sua operação para obter lucro quando o negócio é vendido novamente.
Assim, geralmente o private equity é um tipo de investimento realizado por companhias ou fundos, que comprometem um relevante capital por alguns anos antes de realizar os lucros.
Quais os tipos de private equity?
Dentre as modalidades de private equity temos 3 principais:
- Seed Capital (capital semente)
- Venture Capital (VC)
- Buy Out
1.Seed Capital
É uma modalidade de investimento que apresenta maior risco para o capitalista porque as ainda estão na fase de idealização do produto ou serviço.
É chamado de semente porque é um investimento feito ainda antes da empresa existir e começar a produzir.
Este é um investimento feito por quem acredita no potencial do negócio e serve para sustentar a empresa durante o período de testes e estruturação da companhia.
A contrapartida do investimento é o recebimento de ações da empresa, que espera-se valorizem ao longo do tempo e, desta forma, remuneram o capitalista.
2.Venture Capital
Igualmente ao investimento tipo “semente”, o Venture Capital (VC) também inclui riscos elevados, mas um pouco menores, pois a empresa efetivamente existe e já está “rodando”.
Isto acontece porque as empresas que recebem o capital ainda não estão consolidadas e geralmente são startups e negócios ainda nas suas fases iniciais, que não conseguem se sustentar.
Então, o venture capital serve para bancar o início das operações, investir na criação do time, em divulgação, marketing, dentre outros.
Aqui, a forma de remuneração do investidor tipicamente é através de participação acionária no negócio.
3.Buy out
Esta modalidade de investimento acontece quando os próprios gestores que atuam ou já fizeram parte do negócio compram parte da empresa.
Um dos objetivos é garantir o controle acionário da companhia.
Na prática, é o tipo de aquisição chamada de management buy out e quando grandes dívidas são usadas para financiar a transação, diz-se que é uma aquisição alavancada.
Tanto para quem investe como para quem é capitalizado, qualquer tipo de investimento tem vantagens e riscos associados e que, muitas vezes, não se pode prever ou controlar diretamente.
Nesse sentido, é recomendável uma avaliação prévia e a ajuda de profissionais qualificados na área de Fusões e Aquisições.
Um olhar mais experiente pode fornecer uma orientação mais realista e assertiva quanto aos objetivos da operação, seja para quem investe, seja para quem é capitalizado.
Vantagens do private equity
Sem dúvida, o maior benefício do private equity é a capitalização do negócio e a diluição do risco, mas existem ainda outras vantagens da sua utilização:
O aumento dos recursos possibilita maiores investimentos no desenvolvimento do negócio e, consequentemente, possibilita a entrada em novos mercados.
Assim, aumenta a competitividade da empresa no mercado que, mais competitiva, também melhora sua imagem perante clientes, concorrência e demais stakeholders.
Riscos do Private Equity
Como os resultados deste tipo de investimento levam mais tempo para aparecer, a baixa liquidez é um desafio para quem está investindo nessa modalidade.
Outro risco que o investidor de Private Equity corre é relacionado ao retorno.
Isto porque há fatores internos e externos ao negócio que podem afetar seus resultados, como por exemplo:
- Ineficiência operacional e baixa produtividade
- Problemas de gestão
- Crises econômicas
- Novas tecnologias
- Mudanças na legislação e regulamentação, dentre outros
Para a empresa que está recebendo o recurso, existe o risco de o investidor sair da operação, o que pode causar insegurança e abalar o comprometimento e a produtividade do time.
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