Seed capital: você sabe o que é e como funciona?

Seed capital: você sabe o que é e como funciona?

Tempo de leitura: 6 minutos

Você sabe o que significa o termo seed capital?

Traduzido para o português, seed capital é o “capital semente”, ou seja, aquele recurso necessário para “plantar o negócio”, bem no início das suas atividades.

Além do seed capital, existem outros tipos de financiamento que podem ser realizados para assegurar a criação e o desenvolvimento das startups, como por exemplo: aceleradoras, private equity, investidor anjo, séries A, B, C em diante.

Siga lendo o artigo até o final e entenda mais como funcionam as diversas opções de financiamento para sua startup voar alto e, quem sabe, se transformar naquele tão desejado unicórnio!

Seed capital, aceleradoras, private equity, investidor anjo, séries A/B/C

Sem dúvida, a necessidade de investimento para tirar a ideia inovadora do papel e alavancar o negócio é um dos maiores desafios para os empreendedores.

E nem sempre os empreendedores têm a quantia necessária para o desenvolvimento do negócio.

Assim, é necessário buscar recursos de terceiros e, nessa hora, vale tudo: parentes, amigos e demais investidores externos.

Nesse sentido, existem diversas possibilidades de captação de recursos para o negócio:

  • Seed capital
  • Investidor anjo
  • Private equity
  • Aceleradoras
  • Rodadas séries A, B, C, dentre outros

Seed capital

O capital semente é arrecadado para começar a desenvolver uma ideia de um negócio ou um novo produto.

Normalmente, esse financiamento tipo seed capital cobre somente os custos de criação da proposta de negócio, sem contar com as despesas com a criação e a operação do negócio.

Assim, depois de garantir o financiamento inicial para criação da ideia, as startups podem abordar capitalistas de risco para obter financiamento adicional e, efetivamente, começar a tirar do papel.

Tipicamente, o seed capital serve para desenvolver uma ideia de negócio, a fim de ser apresentada eficazmente para empresas e capitalistas de risco, que têm grandes quantias de dinheiro para investir.

Assim, se gostarem da ideia, estes investidores podem obter uma participação no novo empreendimento, em troca de investir em seu desenvolvimento.

Investidor anjo

Parte do seed capital também pode vir de investidores anjos – capitalistas profissionais que possuem um alto patrimônio líquido.

Nesse sentido, o investidor anjo recebe uma participação societária no negócio, que é proporcional ao seu investimento.

Mas também há casos onde este investidor pode emprestar o dinheiro e receber juros no retorno do empréstimo.

Ademais, ele não se torna um executivo do negócio, porém pode atuar como um conselheiro: orienta os empreendedores na execução das estratégias no negócio e participa do processo decisório.

Tipicamente, o investimento anjo é realizado por um grupo investidores, o que dilui o risco e compartilha o comprometimento de cada um.

Private equity

Private equity é um tipo de capital que investe ou adquire empresas privadas, tipo startup ou não, e que, geralmente, não estão listadas na bolsa de valores.

Tipicamente,  é originário de investidores institucionais e de varejo e o capital pode ser utilizado para financiar novas tecnologias, fazer novas aquisições, capital de giro, dentre outras formas.

A principal vantagem do private equity para as startups é a possibilidade de levantar grandes somas de dinheiro com maiores prazos.

Além de taxas mais atrativas do que as habitualmente praticadas por bancos e outros instrumentos financeiros.

Aceleradoras

As chamadas aceleradoras de startups são criadas para acelerar e apoiar o crescimento das startups em diferentes frentes de atuação, além da captação de investimentos.

Podem, por exemplo, auxiliar na gestão do negócio, oferecendo treinamento, networking, conhecimento científico, de mercado e tecnológico, infraestrutura, dentre outras ações.

As aceleradoras também precisam ter lucro. Contudo, no início de suas atividades, as startups ainda não têm como remunerá-las.

Dessa forma, a moeda de troca é a participação da aceleradora em cotas, tornando-se sócia da empresa que está começando sua jornada.

E a quantidade de cotas vai depender de fatores como o momento do negócio, os riscos e potencial de desenvolvimento, dentre outros.

Conforme a startup cresce, se desenvolve e valoriza, a participação da aceleradora atinge valores mais relevantes e, eventualmente, justificam a saída (exit) da aceleradora do negócio.

Séries A/B/C

Diferentemente do seed capital, do investidor anjo e da aceleradora, onde o investimento ocorre nas fases iniciais das startups, as séries A, B e C são rodadas de investimentos realizados nas startups já consolidadas.

Nesse contexto, as rodadas devem obedecer o momento do ciclo de vida da nova empresa e suas respectivas necessidades.

Assim como, antes do aporte financeiro, os investidores vão analisar aspectos como:

  • Tamanho, dinamismo e potencial do mercado
  • Risco e possibilidades de retorno
  • Concorrência
  • Modelo do negócio

Rodada de investimento Série A

Tipicamente, a primeira rodada de investimentos nas startups tem valores entre R$10 e R$100 milhões, mas não é uma regra.

Seu objetivo é impulsionar o negócio já em funcionamento em busca de escala, ampliando sua participação no mercado, aumentando a produção e melhorando a distribuição.

A discussão sobre o valor total do negócio (valuation) e o percentual relacionado aos investimentos é deixada para o futuro.

Rodada de investimento Série B

No momento quando a rodada Série B acontece, a startup já está consolidada no mercado, e o aporte financeira vai ajudar na expansão no negócio em nível local e regional.

Os recursos são, na maioria das vezes, utilizados para aprimorar processos e fluxos, incrementar o time com novas contratações, estabelecer novos departamentos e buscar novos mercados consumidores.

Da mesma forma que na a Série A, o valor do recursos investidos pode chegar a R$100 milhões, aumentando o valuation da empresa.

E é justamente por esta razão que os investidores que participaram da Série A podem preferir não definir suas participações naquele momento.

Rodada de investimento Série C

Nesse momento a startup já se tornou uma empresa de médio porte.

A empresa que recebe investimentos na Série C tem o principal objetivo de escalar seus negócios, inclusive por meio de expansão para outros países.

Além disso, a Série C costuma anteceder a abertura do capital do negócio (IPO), possibilitando que qualquer um compre ações da mesma na Bolsa de Valores.

Nesse sentido, as quantias investidas são bem maiores e chegam a algumas centenas de milhões, geralmente capitaneadas por bancos e fundos de investimentos, venture capital e empresas de private equity.

Quando e como utilizar o seed capital na sua startup?

Converse com nossa equipe de especialistas e tenha toda a orientação na gestão da sua startup, desde o seed capital até as séries A, B e C. Conhecemos suas dores de empreendedor e podemos ajudá-lo com dicas de Dono para Dono.

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