Tempo de leitura: 5 minutos
Então você teve uma brilhante ideia e resolveu criar um produto genial que resolve muitos problemas dos seus clientes? E agora você quer desenvolver esse produto até o fim para começar a vender? Pare por aí! Você está sendo cafona demais. A moda agora é o MVP.
Com a correria e mudanças do mercado, a elaboração de um MVP tornou-se essencial. Essa metodologia foi criada com o intuito de desenvolver a versão mais simples do seu produto. A partir do mínimo de recursos, ela entrega a principal proposta de valor da sua ideia.
Dessa forma, o MVP tornou-se fundamental para que sua empresa comece a gerar faturamento mais rápido. Assim, o desenvolvimento do seu produto é moldado a partir do interesse dos seus clientes e não dos seus “achismos”.
Sendo assim, nesse artigo iremos explicar o que é e como implementar seu Produto Mínimo Viável.
O que é um MVP?
Primeiramente, pela tradução, MVP (Mininum Product Viable) é um Produto Mínimo Viável. Ou seja, é um produto que satisfaz a necessidade dos seus clientes. Porém, ainda não é a versão mais otimizada e perfeita.
Além disso, ele é criado especificamente para solucionar o problema do seu cliente. Portanto, detalhes como User Experience, Design e rapidez são minimamente implementadas, mas não fazem parte do plano inicial de lançamento do produto.
À vista disso, o MVP torna-se uma prova inicial do seu produto. Isto é, ele revela se a sua ideia é realmente interessante e se há mercado (compradores) que pagarão pela sua solução.
Por que fazer um MVP?
Ao lançar uma nova solução, as empresas ainda não têm a certeza de que seu produto terá aderência ao mercado. Diversos fatores influenciam em suas vendas: concorrência, capacidade de solucionar o problema do cliente, crises etc.
Entretanto, o MVP surge com o objetivo de que o seu produto ganhe corpo de acordo com as necessidades do seu cliente. Dessa forma, diminui a imprevisibilidade da companhia.
Em outras palavras, você obtém experiência prévia do seu público-alvo. Assim, antes de você investir uma tonelada de dinheiro em um produto não compatível com o mercado, você passa a aplicar seu dinheiro com mais inteligência.
Além disso, depois que você validar a proposta de valor do seu MVP, é hora de começar sua estratégia de Growth e aumentar as vendas. Clique aqui para aprender a metodologia de Growth Hacking!
4 Passos para criar e testar seu MVP
Passo 1: defina sua proposta de valor
A definição do problema que você quer solucionar é um passo essencial do processo de criação do produto, mesmo que MVP.
À vista disso, no livro “Organizações Exponenciais”, Peter Diamandis ressalta a criação de um Propósito Transformador Massivo (PTM). Isto é, o motivo pessoal pelo qual sua empresa existe.
Passo 2: crie personas
Elaborar personas é um processo fundamento para que você consiga melhores resultados em Marketing e/ou Vendas. Assim, você atinge as pessoas interessadas no seu produto de forma mais certeira.
Entretanto, o que pode ocorrer é que sua persona modifique totalmente com o passar do tempo. E como estamos falando no contexto de um MVP, isso não tem o menor problema!
Passo 3: interaja com o mercado
Depois de elaborar um MVP que honre sua proposta de valor, está na hora de saber a receptividade das suas personas.
Assim, esse é um passo importante para saber se o seu produto é bom e se justifica o investimento.
Passo 4: dinâmica de feedbacks
Depois de interagir com o mercado, você deve recolher o conhecimento obtido a partir da resposta dos seus clientes.
Então, depois de recolher os feedbacks, elabore e priorize ações para evolução do seu produto.
Assim, ele passa a fazer ainda mais sentido para seus consumidores e se aproxima da sua proposta de valor.
3 Tipos de MVP mais utilizados na atualidade
Alfaiate
Neste modelo, o empreendedor realizar 2 ou 3 vendas e não desgruda mais desses clientes. Como se fosse a entrega de um produto/serviço extremamente personalizada.
Assim, o dono do negócio passa a modelar sua persona e fica muito mais próximo de seus compradores para ganhar experiência e modelar seu produto.
Mágico de Oz
O modelo Mágico de Oz é a entrega de um MVP que aparentemente ele está avançado. Ou seja, a experiência do usuário é quase perfeita. Porém, por baixo dos panos é a sua equipe que faz tudo acontecer.
Protótipo
É a versão mais simples do seu produto. Nele, detalhes como UX, design e rapidez são deixados para 2° plano. Ele possui apenas as funcionalidades mínimas para que a solução rode.
Entretanto, ele necessita de uma rápida capacidade de otimização e aprendizado. Dessa forma, garantindo valor ao cliente, mesmo que mínimo.
3 Exemplos de MVP
Inicialmente, o Facebook era disponibilizado somente para os universitários de Harvard. Mark Zuckerberg, criador da empresa, teve a oportunidade de testar seu produto e realizar alterações fundamentais antes de escalar seu negócio.
Groupon
Você sabia que o Groupon tinha um site em wordpress extremamente simples e enviava cupons em PDF? E que cada cupom gerado era enviado de forma manual aos interessados?
Pois é, algo mudou de uns tempos atrás para cá…
EasyTaxi
Partindo do princípio de que as pessoas usariam um aplicativo para chamar um taxista, o MVP da EasyTaxi consistiu em criar uma página na web onde os usuários pudessem digitar seu endereço e solicitar uma corrida.
Dessa forma, o sistema enviava um sinal para a equipe, que ligava para as cooperativas de táxi manualmente.
Para finalizar
O conceito de MVP cresceu em meio às startups. Porém, esse modelo é totalmente replicável para empresas de qualquer tamanho e segmento.
Além disso, não tenha receio de pivotar seu produto ou modelo de negócio porque o seu MVP fracassou. Ele serve justamente para saber se o seu produto terá aderência ao mercado antes mesmo de estar 100% pronto!
