Mapeamento de processos: o que é, como funciona e por que usar

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Antes de qualquer tipo de investimento, uma empresa precisa garantir que seu serviço ou produto funciona e pode ser escalado. E é aí que entra o mapeamento de processos. 

Com a utilização do mapeamento de processos é possível identificar e avaliar cada uma das iniciativas sequenciais que compõem a gestão das atividades da empresa.

O que é mapeamento de processos?

Assim, o mapeamento de processos é uma metodologia de planejamento e gestão que demonstra visualmente como é realizado o trabalho dentro da empresa e quem são seus responsáveis. 

Com ele, pode-se verificar todas as etapas que compõem um processo, descrevendo cada atividade e os recursos (humano ou material) necessários para sua execução.

Nesse sentido, o mapeamento de processos ilustra o fluxo de trabalho dentro de uma organização, suas entradas (inputs) e saídas (outputs).

Em resumo, o mapeamento de processos é um método que simplifica e explicita toda a cadeia de valor do seu negócio.

Qual a importância do mapeamento de processos para a gestão do negócio?

Além de descrever o fluxo de trabalho, o mapeamento de processos é relevante para o planejamento e para a gestão diária, porque indica todas as atividades desenvolvidas no seu negócio.

E deixa muito mais fácil visualizar e entender os recursos necessários e as saídas que são entregues em cada uma das etapas realizadas.

Assim, possibilita detectar eventuais discrepâncias no seu processo e facilita a tomada de decisão, de forma mais rápida e eficaz, a partir de uma visão macro do que está acontecendo. 

Sendo assim, o mapeamento de processos retrata fielmente o andamento das operações e clareia a visão do gestor sobre a eficiência da produção, facilitando sua padronização.

E, a partir do momento que você consegue padronizar processos repetitivos, é possível melhorar sua eficiência e gerar maior competitividade para o negócio.

Além disso, sua utilização permite disponibilizar informações importantes sobre o dia a dia operacional e planejar mudanças necessárias.

Por fim, a entrega do mapeamento de processos pode ser utilizada como manual de operações para colaboradores, reforçando ainda mais a cultura organizacional e o engajamento do time.

Quais as etapas do mapeamento de processos?

O mapeamento de processos pode ser dividido em 6 etapas principais:

  1. Definição dos objetivos
  2. Compreensão do processo
  3. Sequenciamento e priorização das fases do processo
  4. Identificação dos eventuais problemas
  5. Aplicação de melhorias necessárias
  6. Monitoramento das operações

1.Definição dos objetivos

Antes de mais nada, você precisa definir o que deseja com o mapeamento de processos. A definição de hipóteses pode ser uma boa forma para fazer isso.

Se a ideia principal do mapeamento é verificar desperdícios de matéria-prima durante a produção, então vale a pena verificar os processos que podem ou não comprovar a hipótese.

O planejamento prévio é fundamental para priorizar a investigação nos processos inerentes à hipótese, focando na redução de tempo, recursos e esforços.

2.Entendendo o processo

A partir da definição dos objetivos, é preciso entender o processo, porquê e como ele funciona. Entretanto, sem julgamento de valores para não prejudicar a pesquisa.

Por exemplo, você pode questionar:

  • Qual objetivo este processo atende?
  • Qual a entrega esperada x real do processo?
  • Porque ele existe e é realizado daquela forma?
  • Quanto tempo leva para sua execução?

3.Sequenciamento e priorização das etapas do processo e do fluxo de trabalho

A terceira etapa é observar a dinâmica do processo, seu funcionamento e o ambiente onde ocorre.

Você também pode se valer de filmagens, entrevistas e até mesmo questionários. 

Este é um momento crucial, onde será documentada toda a sequência de atividades que acontecem em cada processo, de forma visual, acessível e bem detalhada. 

Assim, mesmo pessoas de outros departamentos vão conseguir entender o passo a passo de cada etapa e se identificar com elas.

4.Identificação dos Problemas

Visualizando as anotações documentadas, você vai conseguir encontrar os eventuais gaps na operação do respectivo processo.

O que está acontecendo de errado? Ele leva muito tempo para ser concluído? Não recebe recursos necessários? Há falhas humanas ou nos equipamentos?

Assim como, dentre outras situações que podem diminuir a eficiência deste processo.

5.Aplicação de melhorias

Depois que você identificar quais são os problemas, é hora de planejar e aplicar as mudanças necessárias para resolvê-los.

Através de ferramentas específicas, como o ciclo PDCA, a matriz 5W2H e o diagrama de Ishikawa podem ser aplicadas para as melhorias de processos necessárias.

Além disso, a criação de indicadores de desempenho (KPIs) e métricas são valiosas ferramentas para direcionar o rumo da melhoria desejada.

Um aspecto crucial neste momento é a participação do time, principalmente os colaboradores que atuam diretamente na operação ou gestão daquele processo.

Mais do que ninguém, eles convivem diária e diretamente, mais de perto com o fluxo de cada etapa, desenvolvendo uma visão diferente para agregar nas mudanças. 

6.Monitoramento das operações

Para se certificar que as mudanças realizadas estão realmente ocorrendo na prática, e entregando os resultados esperados, é preciso acompanhar de perto o processo.

Monitorar e avaliar os indicadores de desempenho para obter feedback rápido e eficaz daquilo que foi definido durante a fase de planejamento e gestão do processo.

Saiba como aplicar o mapeamento de processos e garantir maior eficiência operacional

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